Boas,
Em primeiro lugar agradecer o convite do Mariaana.
Extensível a toda a Coligação SAT/SOD/ANUBIS que organizaram este jogo.
Quero também dar-lhes os Parabéns, pelo esforço e dedicação a promoverem, organizar e prepararem um jogo num campo espectacular, uma estreia para mim, e penso que também para os restantes 805.
Comecei o dia cedo, mas cheguei com um ligeiro atraso ao ponto de encontro do transporte, as minhas desculpas ao Eagle, não é habitual. Mas um esquecimento acontece a qualquer um e partimos, contactei o Líder para arrancarem do ponto de encontro dos 805, para que o nosso ligeiro atraso não se reflectisse em todos.
Fizemos boa viagem e chegamos muito a horas.
E começamos bem, tivemos logo contacto com o Tiger que iria ser o War Lord, uma menção honrosa pois apesar de estar fisicamente debilitado, tudo fez para que o jogo se realizasse.
Lá estacionamos, foi-nos indicado o caminho a seguir, tratamos de nós equipar e prosseguimos para o ponto de encontro para receber o Briefing e as Missões.
Não posso esquecer o Dark_07 que esteve muito bem como nosso comandante e agradecer o convite para ser o Subcomandante. Espero ter estado à altura. Pois fomos trocando “ideias” ao longo da semana.
Devo começar por confessar que fiquei um pouco apreensivo com o carregamento de “loiras”, e apesar de não se dever misturar algumas coisas, confiei na organização e correu tudo bem. Pois pelo que ouvi já são conhecidos por tal, ou seja, muita “descontracção” mas também muito boa disposição e fair-play. Nada a apontar, mesmo.
DISCRIÇÃO DO JOGO:
Foi dado o Briefing geral por parte da organização, foram esclarecidas as dúvidas que ainda persistiam. Designadas as facções e respectivas equipas.
Eu e o Comandante fomos trocando opiniões e delineando uma estratégia para a nossa facção, tendo em conta os objectivos.
Apresentamos, o Dark_07 e eu, o nosso Briefing, foram designadas as missões ás equipas e postos de rádio.
E ficamos a aguardar pelo início do jogo, que começou com algum atraso, como já foi referido.
Foi entregue aos MOCA a missão de localizar o Heliporto, e foram constituídos dois binómios de Sniper’s, para serem colocados posteriormente em locais estratégicos a fim de executarem a missão das Visitas.
E foram distribuídas funções específicas a determinados grupos de colocarem os Mísseis e o Campo das Papoilas.
Depois de tudo colocado e pronto deu-se então início ao jogo.
Os SOD ficaram com a protecção da Base, Paiol, Armazém, Laboratório e como seria lógico do War Lord. Sendo estes os objectivos que nunca poderíamos deixar conquistar.
As restantes equipas foram, umas para as Baterias de Mísseis e outras ficaram a efectuar uma linha mais avançada de defesa, como foi o caso dos 805.
E passados poucos instantes começou-se logo a ter contacto visual e não só com as forças da Europol.
Sendo talvez a Bateria de Mísseis Sul, a primeira a estar sob fogo IN.
Pois e como não lhes foi possível avançar pelo meio do campo, muito devido à nossa estratégia e empenho, pois efectuamos uma linha de defesa avançada a qual durante sensivelmente uma hora não nos conseguiram contornar, não sofremos nenhuma baixa e fomos infligindo algumas nos IN’s, começaram sim a contornar as nossas posições de forma a avançarem pelas laterais, também os nossos camaradas da base começaram a ter de defender o que era nosso.
Foi mais ou menos nessa altura que vejo um camarada meu a subir uma colina e eliminar uma mão cheia de IN’s.
Também foi por esta altura que começaram os meus problemas com a AEG, que teimava em não querer funcionar, que me desconcentrou e distraiu, originando a minha eliminação, foi também nessa altura que quando me dirijo para o Respawn encontro o Shiva a coxear e a solicitar apoio, apoio esse que foi prontamente prestado. Ainda não sabia o que lhe tinha sucedido. Mas aconselhei-o a ficar imóvel com o pé alto, e não remover a bota.
De realçar que nunca pensei que fosse tão grave, pensei que fosse uma simples entorse no tornozelo, acontece muitas vezes, se não tivermos o equipamento correcto, que sirva de exemplo para os que teimam em praticar Airsoft em sapatilhas, ténis e outro tipo de calçado, que pensam que o que é importante é uma AEG, toda XPTO, depois acidentes acontecem. Mas ao menos não brinquei, nem gozei com a situação, pois cara a dele, demonstrava dor.
Merecedor sim de uma Menção Honrosa, pois nunca deu parte fraca e aguentou até virmos embora.
Segui para o Respawn e quando regressei ao jogo, passando pelo mesmo local, lá estava ele sentado e a refrescar o pé.
Fui me juntar novamente aos 805 que ainda permaneciam no local.
Mas agora já mais desfalcados, pois já haviam ataques de todos os flancos.
E nós íamo-nos revezando nas viagens ao Respawn e a frente de combate.
E é de dar os parabéns o IN soube utilizar muito bem os Respawn Avançados.
Nas COM veio a informação que um pelotão IN se dirigia no encalço do nosso Campo de Papoilas, e lá fui eu para os tentar flanquear, mas não fui suficiente rápido e ainda sou abatido pelo caminho, tenho de esperar pelo tempo, mas acabo por ter companhia do Urubu, e com a ajuda de mais alguns elementos dos SOD, lá nos colocamos para fazer frente a tal vil ataque ao nosso “ganha-pão”, o Urubu tentou posicionar-se no limite do campo para flanquear os IN’s ou fazer-mos um Golpe de Mão, e conseguiu, mas por indicação dos civis foi “convidado” a sair da posição por ele adquirida, e anunciando a sua posição regressou para junto de nós.
Aqui só duas coisas a lamentar:
- a minha “namorada” que teimava em não funcionar, o que me custou caro, mais concretamente na cara e nas orelhas, pois quando tenho a feliz ideia de aparecer e tentar surpreender 3 IN’s que tentavam progredir no terreno para destruir o no Campo de Papoilas, e aparecer de repente no meio dos arbustos e disparar uma rajada, ela “puf”, só saiu uma BB a escorregar pelo cano, levei bagada dos 3;
- a outra menos positiva foi a falta de pontaria dos elementos que ali estavam escondidos camuflados comigo que não conseguiram acertar em 3 IN’s em campo aberto, mas pronto, são coisas que acontecem. Eu fiquei ali a ver, expectante, mas nada, ninguém se acusou, conseguiram destruir o Campo de Papoilas e retroceder ao ponto de partida sem que fossem atingidos.
E nisto chega-se à hora de almoço. Pausa no conflito.
De lamentar só o facto de não nos reunir-mos com os restantes elementos, mas por respeito ao camarada lesionado, que tinha alguma dificuldade a caminhar, e depois ainda tínhamos de trazer ao colo, e ele a seguir ao almoço estava mais pesado, penso que é compreensivo e desculpável a nossa tomada de posição, e assim não saímos da Base, não fosse o IN colocar umas bombas na nossa ausência.
Almoçamos e fui tratar de ir à viatura par trocar de AEG.
E reinicia o conflito e tentamos retomar as nossas posições, mas mais uma vez o IN já tinha se posicionado e ocupado as posições conquistadas.
E não nada fácil demove-los, quase impossível, mas lá fomos tentando.
E nesta fase para quem como eu só tinha dois Hi-caps, não era fácil, pois em qualquer ataque que fizéssemos ou que defendêssemos, em pouco tempo acabavam as BB’s e necessitava de Reload.
Apesar que depois do almoço, não ouve mãos a medir, era correr ao objectivo mais próximo ou ir em auxílio de quem estava necessitado.
Mas foram tantos ataques e defesas que penso que não vou conseguir descreve-los todos, de tão intenso que foi, em duas horas e meia “derreti” um saco de BB’s.
E toda a zona circundante da Base War Lord, e em particular a Bateria de Mísseis Oeste, que foi alvo de tantos ataques, tanto da Europol que conseguiu colocar a “bomba” para os rebentar como dos War Lord que a recuperaram diversas vezes e conseguindo parar o “timer” da mesma.
Só o companheirismo de todas as equipas da War Lord, e não indicar nomes para não em esquecer de ninguém, que souberam sempre dar e receber apoio onde ele era solicitado, fez com que fosse um dos melhores dias passados a praticar Airsoft.
Devo acrescentar que foi por estes lados que um Sniper da Europol, se insurgiu de detrás de uma moita a dizer que me tinha acertado na perna, para além dos comentários de um outro elemento acabadinho de ser “eliminado”, muito sinceramente não senti nada, mas como de qualquer das maneiras eu o não tinha detectado, ele tinha sempre essa vantagem, como constatou eu dei-me logo como “eliminado”, como já disse, eu tinha de reabastecer com muita frequência, tal era a frequência dos ataques e defesas.
Como já foi dito se existiram “casos” alguns até tiveram a sua graça, foi sem dúvida a forma como cada um e todos em geral se comportaram e reagiram, que levou a um verdadeiro sucesso no jogo e no Airsoft.
Como costumo dizer
“São os JOGADORES que fazem os jogos”.
E neste caso de louvar todos os presentes.A acrescentar, talvez alguns ajustes, como distanciar os Respawn’s dos Objectivos, de forma a não causar confusões com as saídas e entrada em jogo. Que por vezes ficava-se na dúvida se estariam a entrar em jogo e normalmente só se entrava em confronto, em resposta a “fogo” iniciado pelos mesmos.
Em resumo:
Um grande dia para o Airsoft Nacional.
Um grande desportivismo entre todos.
De louvar a incansável Repórter de Guerra.
E sem dúvida o único ponto menos positivo, a lesão do Shiva.
Gostei de tudo, de ter sido o Subcomandante, da camaradagem, de encontrar “velhos” conhecidos, e de contactar com novos
Venha o War Lord III.
Abraço.
Foto de Equipa.